quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Rumo ao meu Porto de Abrigo


Não vale mais a pena remar contra a maré! Insistir num fracasso...dar espaço, deixar o mundo entrar, num estilhaço de sentimentos, num enleado de pensamentos, nenhum tem solução, nenhum se resume, se descreve...estou sem conclusão!

Já não tenho nada a perder...arrisquei, falhei e perdi! Agora que me resta? Resta-me quem ainda está comigo, os amigos, o porto de abrigo, resta-me tudo o que eu tinha antes...resta-me o mundo que descobri...que afinal ainda não perdi! Não vale a pena viver do passado, das memórias que este deixou, das amarras que ele não soltou, do tempo que foi e não volta atrás, de quem já nao faz...mais nada por mim, do que ficou, de quem não voltou...o que passou passou e está passado, resolvido e acabado.

Consegui arrumar as ideias, organizá-las e retomá-las...voltei a mim, a quem perdi, encontrei-me finalmente aqui...a caminho do meu porto de abrigo, local seguro, guardado, encantado, mundo perfeito que é meu e apenas meu, onde me sinto feliz, onde sou quem quero ser e onde tenho a certeza que não me vou perder em quem era! Minha bola de sabão encantada, desenhada apenas para mim, onde faça eu o que fizer...nunca me irei arrepender!
Está assim finalizada a minha complicação, a minha confusão, aquilo que me faltava e eu não entendia porquê! Voltei a mim, acordei do adormecimento e cansaço irreal, do que era tão confuso e ao mesmo tempo tão banal, não me levem a mal, mas vou de novo partir...enfrenter o que ficou por acabar, o que não teve "Fim", o que deixei para trás...vou rumo ao meu Porto de Abrigo. Não me arrependo agora de nada do que fiz nem de nada do que não fiz...nada esqueço, nada perdi, agora até sorri..ao novo caminho...a ti!

Sem nada a perder e de novo de bagagem na mão...sem olhar para este chão vou...faça chuva ou faça sol....Rumo ao meu Porto de Abrigo!

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